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quinta-feira, 17 de julho de 2014

ERRAR OUTRA VEZ É INACEITÁVEL de Paulo Konder Bornhausen


ERRAR OUTRA VEZ É INACEITÁVEL

Paulo Konder Bornhausen

         A maioria do eleitorado brasileiro, digamos, equivocadamente, por três eleições consecutivas (duração de 12 anos) errou na escolha dos Presidentes da República e criou problemas de ordem administrativa e moral, que se agravam diariamente com reflexos negativos à quase toda população, salvo os beneficiários ligados a Presidência e ao Partido Político que pertence, o PT e seus aliados, de forma inaceitável, desonesta.
         Elegeram o Lula, que na crista da onda favorável do Plano Real, implantado pelo Presidente F.H.C e da situação externa favorável, que fez um primeiro mandato razoável, propiciando sua reeleição. Já no seu segundo mandato, escancarou-se a porta da corrupção, que se alastrou na maioria dos setores da sua administração, ainda assim, embora já atingido por uma crise internacional, segundo ele anunciava ser uma pequena “marola” e graças as “bondades sociais”, que seriam válidas, se não fossem sua indiscriminada distribuição, feitas sem critério e fiscalização, com objetivos exclusivamente eleitoreiros, conseguiu iludir a maioria do eleitorado, usando a máquina do poder sem pudor e com uma farta publicidade enganosa, elegendo sua sucessora Dilma Roussef. Esta por sua vez, com conhecimentos administrativos pontuais, marcou seu mandato com o lema da “corrupção e impunidade”. Aí está o resultado. Viu-se a Justiça, no dever de condenar e levar a prisão, ex- ministros, ex-dirigentes do PT, e ex-deputados deste partido e dos seus aliados, ainda que de forma complacente, diante do assalto que fizeram aos cofres públicos. Os escândalos tornaram-se diários ou semanais, apesar do resultado e conseqüências do Mensalão. Com uma repetitiva e enganosa publicidade, com a Copa do Mundo, edificou, momentaneamente, um esconderijo das falcatruas praticadas de forma generalizada nos órgãos públicos e nas empresas estatais. Implantou uma política econômica lastreada no aumento do consumo, que resultou no endividamento da maioria das famílias brasileiras; a volta da inflação crescente; a elevação de juros, hoje os maiores do mundo; além do desenfreado aumento das “bondades” distribuídas visando exclusivamente a reeleição.
         A própria Copa do Mundo, realizou com a construção de obras monumentais super-faturadas, onde foram gastos bilhões de reais, para fazer o “caixa” de sua campanha eleitoral, em detrimento das necessidades básicas para o povo, como a saúde, educação, segurança, saneamento básico e estradas, só para citar as que julgo prioritárias. Terminada a Copa, o povo, que pagará todos esses desatinos desonestos, vai ter que arcar com o aumento da energia, combustível e novos impostos, os dois primeiros represados para não aumentar os índices de inflação, que mesmo camuflados, já ultrapassam os limites das metas estipuladas.
         Enfim, vivemos o caos.
         Em outubro temos as novas eleições presidenciais e teremos de decidir se queremos ir de “ladeira abaixo”, nos afundando no “lamaçal” que vivemos, ou escolhemos o caminho da “faxina” à corrupção e impunidade com o soerguimento moral da Nação, propiciando no caso, um Brasil que sonhamos e não vivemos, mas podemos reconstruí-lo para que as futuras gerações possam usufruir de maneira digna e honrosa. Já dizia Rainer Maria Rilker, poeta Tcheco, “Não podemos ficar só protestando, é preciso fazer alguma coisa quando o medo nos assalta”.
         Temos nossas armas para alcançar os objetivos de criarmos o Brasil, feliz, progressista, onde prevaleça a verdadeira justiça social, banindo toda a corrupção e impunidade, que são os nossos votos.
         Errar outra vez não é só “burrice”, é falta de patriotismo, um suicídio coletivo, levando o país a beira de um golpe de Estado e quiçás, a uma guerra civil.

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