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sábado, 11 de abril de 2015

Alzheimer e alimentação! leia !



Ao mesmo tempo que a escolha dos alimentos é importante, também deve-se levar em consideração como será feita a oferta desses alimentos, uma vez que a doença já está instalada. Por isso, deve-se atentar ao tipo de consistência adequada, estimulando a autonomia com talheres e outros utensílios adaptados, que ajudam a prevenir a perda de peso progressiva e possíveis agravamentos do quadro clínico. Se necessário, a utilização de alguns tipos de suplementos também pode ser indicada, para complementar os nutrientes provenientes da alimentação.
O Mal de Alzheimer é uma doença neurodegenerativa e progressiva, que acomete principalmente idosos e é caracterizada pela perda da capacidade de raciocínio e da memória gradativa de eventos recentes, incapacidade de resolver problemas ou acompanhar conversas complexas, alterações comportamentais, como irritabilidade, agressividade, entre outros sintomas que podem variar de acordo com o estágio em que se encontra a doença.



De maneira mais simples, a doença de Alzheimer tem início quando fragmentos de proteínas se depositam e se acumulam em locais do cérebro, gerando aumento no processo inflamatório e toxicidade e, como consequência, começa haver morte progressiva de neurônios.

Um estilo de vida saudável, com alimentação equilibrada e prática de exercícios, é fundamental em todas as fases da vida e ajuda a preservar as células do envelhecimento, auxiliando na prevenção de diversas doenças, por isso, merecem especial atenção também na terceira idade.

Pela alta utilização de oxigênio, o cérebro está sempre exposto a um aumento de radicais livres e os alimentos ricos em antioxidantes, como frutas e vegetais, principalmente orgânicos, ajudam a prevenir os danos causados por esse excesso tanto no cérebro como no organismo, que também são responsáveis pelo envelhecimento celular.

Por isso, ter uma alimentação variada e rica em alimentos coloridos, dando preferência aos alimentos naturais ao longo da vida, em relação aos alimentos refinados – ricos em açúcar e gorduras (comuns na dieta ocidental atualmente) que podem acelerar o processo de envelhecimento cerebral –, pode ser uma das estratégias para diminuir os riscos da doença.


Os ácidos graxos ômega-3, presentes em peixes como sardinha, salmão, arenque, atum e nas sementes de linhaça  e chia, possuem importante função na saúde cerebral, pois melhoram processos cognitivos, como aprendizagem e raciocínio, além de melhorar a transmissão de informações nervosas através dos neurônios, dessa maneira podem ajudar na prevenção da progressão da doença.

A acetilcolina é um neurotransmissor que, dentre outras funções, participa da memória e do aprendizado, por isso também deve fazer parte da alimentação de pacientes com Alzheimer. As maiores fontes alimentares são: a soja e o ovo, principalmente a gema.
Além disso, uma dieta baseada em cereais integrais, peixes, frutas, verduras e legumes, gorduras de boa qualidade, como azeite extravirgem e oleaginosas, com consumo moderado de carne vermelha, sal e alimentos industrializados, fornece substâncias com efeito neuroprotetor, reduzindo o risco de demências, como o Alzheimer.

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