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sábado, 16 de junho de 2012

Descoberto o ancestral de 128 milhões de anos da lula e do polvo moderno


Os cientistas conseguiram recriar a aparência de um fóssil até então desconhecido, uma criatura que tem tudo para ser o ancestral da lula e do polvo.

O Museu Nacional de História da Áustria utilizou a tecnologia de digitalização 3D para desenterrar o fóssil de Dissimilites intermedius, camada por camada. Depois criou um vídeo mostrando como a criatura vivia e se locomovia.

O amonite foi descoberto em sedimentos formados no fundo do mar durante o período Cretáceo, sobre uma superfície que, 128 milhões de anos depois, estaria no topo das montanhas Dolomitas, nos Alpes.

Os cientistas afirmam que a tomografia computadorizada lhes permitiu ver muito mais do que seria possível a olho nu, com a criatura sendo exposta através de camadas. Eles também descobriram que o corpo estava coberto de espinhos, cada um com três ou quatro milímetros de comprimento.

Um porta-voz do museu afirma: “O fóssil é de uma criatura previamente desconhecida, um tipo de amonite. A tomografia computadorizada e um programa de reconstrução 3D foram usados para ajudar não só na reconstrução da aparência do fóssil encontrado nas Dolomitas um ano antes, mas também para mostrar como ele se movia, pela posição das impressões deixadas por seus membros".

O vídeo da criatura aquática visto agora pela primeira vez em 128 milhões de anos está em exibição no Museu de História Natural, juntamente com as fotos da criatura, que tinha 13 centímetros de comprimento.



O porta-voz acrescentou que o oceano mesozóico Tethys, que existiu entre os continentes Laurásia (hoje o Hemisfério Norte) e Gondwana (hoje o Hemisfério Sul), tinha deixado para trás milhões de sedimentos no fundo do mar.

Com o passar dos séculos e com os Alpes tendo dobrado para fora do mar, alguns dos antigos sedimentos acabaram nos picos das montanhas.

E foi lá, no Parque Puez-Geisler-Natural, a uma altura de cerca de 2.600 metros, que uma parte do leito do antigo mar foi descoberto – com a mais grossa densidade de fósseis da pré-história. A equipe, liderada por Alexander Lukeneder, foi trabalhar ali por três anos, quando descobriu o fóssil do amonite no ano passado.
 fonte http://jornalciencia.com

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