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domingo, 27 de maio de 2012

Funcionários do transporte coletivo da Grande Florianópolis votam pela greve neste domingo, 27



A discussão sobre a diminuição da carga horária de trabalho, principal reivindicação de motoristas e cobradores do transporte coletivo da Grande Florianópolis, não avançou. Desde segunda-feira, 21, patrões e funcionários abandonaram a mesa de negociações e não abrem mão de seus pontos de vista. Com esse cenário, o Sintraturb (Sindicato dos Trabalhadores em Transporte da Grande Florianópolis) encaminha, neste domingo, 27, a última assembleia da categoria, às 22h. Há possibilidade da greve do transporte coletivo começar à zero hora de segunda-feira.
Nesta sexta-feira, Sintraturb, Setuf (Sindicato das Empresas de Transporte da Grande Florianópolis), Setpesc (Sindicato das Transportadoras de Passageiros de Santa Catarina) e o vice-prefeito e secretário municipal de Transportes, João Batista Nunes, participaram de reunião mediada pelo MPT (Ministério Público do Trabalho). Apesar dos esforços da procuradora regional do trabalho, Cristiane Caravieri, não houve acordo. O Setuf apresentou nova proposta salarial à categoria, com reajuste do INPC mais 2% e aumento do vale alimentação de R$ 380 para R$ 410. Mas não quis discutir a jornada.
“A reunião foi tensa e os patrões continuam irredutíveis. O impasse se mantém. Vamos levar a proposta salarial para a categoria em assembleia. O objetivo não é greve, é negociação”, disse Ricardo Freitas, assessor do Sintraturb. Waldir Gomes, presidente do Setuf, reafirmou que o sindicato não vai falar sobre carga horária. “A nossa proposta salarial só vale se não houver paralisação”, destacou. Os três sindicatos assinaram documento se comprometendo a garantir a frota mínima dos ônibus, que aumentou para 80% em horário de pico (das 6h30 às 8h30, das 11h30 às 13h30 e das 17h30 às 19h30) e 40% em horários normais.
Mas Gomes disse que o cumprimento da determinação só será possível se o Sintraturb liberar os trabalhadores. Entretanto, os mais de 400 ônibus de turismo e vans escolares com custo de R$ 4 e R$ 5 estão garantidos para a população. Com a paralisação, as empresas de ônibus devem deixar de ganhar R$ 400 mil por dia, já que o sistema fatura R$ 12 milhões por mês.
Transtorno na educação e prejuízo no comércio
As Secretarias de Estado e Municipal de Educação prevêem prejuízos para a rede pública com a greve do transporte. De acordo com Rodolfo Pinto da Luz, secretário municipal de Educação, 5.000 estudantes do ensino fundamental dependem do ônibus para chegar às escolas. “As creches não são tão atingidas, já que, normalmente, as crianças são da comunidade. Mas temos que levar em conta também que grande parte dos funcionários e professores utiliza o transporte público”, relatou. Luz afirmou ainda que tentará garantir as atividades normais e que as direções vão encontrar meios para que professores cheguem às instituições.
Patrícia de Simas Pinheiro, assessora da diretoria de educação básica e profissional da Secretaria de Estado de Educação, também afirmou que parte das cem escolas da rede estadual da Grande Florianópolis pode ficar sem aulas. “O mesmo impacto que sofre a sociedade, sofre a escola. Se os pais não têm como levar os alunos para as escolas, eles não terão acesso”, destacou.
Além de diversos setores, o comércio da Capital perde com a paralisação transporte. O secretário executivo do Sindilojas (Sindicato dos Lojistas da Região Metropolitana de Florianópolis), José Luiz dos Santos, estimou que o comércio vende, em dias de greve, apenas 1% do que vende em dias normais.
“Uma forma de forçar o aumento da tarifa”
A Ufeco (União Florianopolitana de Entidades Comunitárias) é a única representante da sociedade civil dentro do Conselho Municipal de Transportes. Ivânio Alves da Luz, representante da entidade no conselho, disse que não há discussões sobre a greve dos funcionários do transporte público no órgão, e que o Sintraturb não participa do Conselho. “Nós julgamos multas e o aumento da tarifa. A Ufeco é sempre contrária a essa questão, mas perde, porque os sindicatos patronais são maioria no conselho”, relatou.
Para Ivânio, a greve parece uma forma de forçar o aumento da tarifa. “As empresas sabem que a data base dos funcionários é maio e nunca estão preparadas. Nas reuniões do conselho só choram, apesar do lucro que têm, nunca é suficiente. Se elas não têm condições, porque não abrem lugar para outras empresas?”, questionou.
FIQUE POR DENTRO
Opções de transporte e histórico das greves 
400 ônibus e vans serão ofertados em quatro pontos no Centro
1 – Para o Continente
Saída: próximo ao Terminal Rita Maria, embaixo da passarela
2 – Para o Norte da Ilha
Saída: ponto de ônibus ao lado da loja Santa Rita, embaixo da passarela do Terminal Rita Maria, lado oposto
3 – Para região Central e Lagoa da Conceição
Saída: ao lado do Mercado Público, no local onde há ponto de táxi e estacionamento de ônibus de turismo
4 – Para o Sul da Ilha
Saída: Terminal Cidade de Florianópolis
Valor da tarifa
R$ 4 – ônibus que vão até Titri, Tisan, Tilag, Tirio e Continente
R$ 5 – outros locais
 Haverá fiscalização dos valores e os usuários devem ficar atentos para verificar se o ônibus é credenciado pela Prefeitura da Capital, contendo selo de comprovação.
fonte http://www.ndonline.com.br

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