Se você nunca ouviu falar de arroz silvestre, ou muito menos o viu, procure-o nos supermercados, onde ele está ganhando terreno, bem como em cozinhas e restaurantes – pelo menos nos americanos.
Como o arroz integral, o arroz silvestre é cheio de antioxidantes. Essas substâncias são encontradas na camada externa que é removida durante o processo de moagem para fazer arroz branco.
Mas só o farelo de arroz silvestre contém os antioxidantes conhecidos como antocianinas, pigmentos roxos e vermelhos – também encontrado em amoras, uvas e açaí – que têm sido associadas a uma diminuição do risco de doenças cardíacas e câncer, a melhorias na memória, e outros benefícios para a saúde.
Segundo especialistas, o farelo de arroz-negro ainda tem uma vantagem sobre os mirtilos e amoras, porque estes contêm um nível elevado de açúcar. Além disso, alguns antioxidantes no arroz silvestre (e no integral) são solúveis em gordura, enquanto que as antocianinas são solúveis em água, podendo chegar a áreas diferentes do corpo.
O arroz-negro não é cultivado em uma escala comercial, mas os pesquisadores esperam que o estudo estimule os agricultores. Apesar de ainda ser um produto de nicho, sua popularidade parece estar crescendo. Os distribuidores de comida afirmaram estarem encomendando o produto com mais frequência.
O sabor do arroz silvestre é mais intenso do que o integral, além de ser mais duro. Para resolver este problema, os investigadores estão desenvolvendo um processo patenteado para fazer arroz preto macio e menos grosseiro.
Porque os benefícios à saúde do arroz silvestre estão no farelo, é importante a escolha de variedades de grãos inteiros quando fazem compras. Mas há outras maneiras de usá-lo, além de comê-lo inteiro. Uma dica é fazer um pó caseiro com farelo de arroz, colocando os grãos secos num moinho de café. Colocar essa camada de pó em peixes ou em panquecas acrescenta um sabor agradável. [CNN]
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