Milhares de turistas e moradores que passam as festas de fim de ano em Florianópolis vêm sofrendo com a falta de água e luz há quase uma semana. Se, por um lado, o sol e o calor levam milhares às praias da capital catarinense, por outro, a falta de abastecimento vem gerando protestos e irritação.
A região norte da cidade é a mais afetada. Balneários movimentados como Jurerê Internacional, Ingleses, Canasvieiras e Cachoeira do Bom Jesus vêm sofrendo problemas de abastecimento desde a véspera do Natal.
Pousadas e hotéis utilizam carros-pipa para garantir água aos hóspedes. Somente no último fim de semana, cerca de 10 mil pontos ficaram sem energia elétrica.
O problema vem gerando embate entre os dois órgãos do governo estadual: a Companhia Catarinense de Saneamento (Casan) culpa as Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc) pelo problema. Segundo a empresa, o corte no fornecimento de energia estaria desligando os motores usados para garantir a chegada da água a diversas comunidades. Ao mesmo tempo, o consumo praticamente triplicou devido ao número de turistas e ao calor.
A Celesc, por sua vez, informou que apenas dois episódios ocorreram na última semana: no dia 26, com seis horas de interrupção, e no dia 29, quando moradores ficaram duas horas e meia sem luz.
A situação vem irritando moradores e comerciantes da região norte, que já ameaçam entrar com ações contra a Casan e a Celesc. "Tive que fechar a loja duas horas mais cedo. Quem é que vai querer comprar cerveja e água quente?", afirmou César Belani Motta, proprietário de uma mercearia no bairro Ingleses. "Todo ano é a mesma ladainha.
Terra
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