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terça-feira, 25 de junho de 2013

Saiba curiosidades, mitos e verdades sobre os alimentos II



1. Pimenta do reino faz mal para o estômago?
Segundo a nutricionista Fernanda Granja, “a pimenta é uma ótima aliada para a gastrite, mesmo com alguns especialistas não concordando com isso”. “A pimenta dedo de moça, por exemplo, trata e cicatriza a gastrite. Mas a pimenta do reino pode causar problemas sim”, explica Granja.

Mas qual o detalhe que faz com que a pimenta do reino seja a diferenciada nessa questão? “A origem do produto nunca é confiável. Deve-se moê-la na hora, comprando pimenta do reino em grãos. Comprando só o pó, corre-se o risco de o produto não ser puro, o que pode prejudicar o estômago e o intestino”, diz Granja.

2. Consumo excessivo de proteína faz mal para os rins?
Com tantos suplementos alimentares contendo proteína que prometem aumentar os músculos, o boato de que o excesso de proteína faria mal para os rins cresceu muito. Mas não é boato. É verdade. O consumo exagerado de proteína pode trazer vários problemas renais.

Segundo Fernanda Granja, nutricionista clínica, “uma dieta rica em proteína exige mais trabalho dos rins”. O rim é o órgão responsável por filtrar os subprodutos da degradação da proteína. Pessoas com problemas renais sofrem com esse consumo excessivo, que se torna mais um fator de risco para o desenvolvimento de insuficiência renal, podendo levar a sérias lesões nesses órgãos


3. Suplementos vitamínicos podem fazer mal à saúde?
A professora de nutrição Roseli de Moura Espíndola explica que “os suplementos vitamínicos devem ser prescritos por um médico quando a ingestão alimentar habitual do indivíduo não atende às necessidades nutricionais”. Porém, lembra ela, “o uso indiscriminado desses suplementos pode ser prejudicial para a pessoa causando alteração no metabolismo de outros nutrientes”.

A nutricionista ressalta também que as vitaminas lipossolúveis (A, D, E e K, por exemplo) são armazenadas no organismo e o seu excesso pode levar à toxicidade. Como se sabe, o mais recomendado é tentar suprir a necessidade de vitaminas com uma alimentação balanceada. Mas não havendo esta possibilidade, é fundamental que o indivíduo siga as instruções médicas, caso opte pelo uso dos suplementos.


4. Água com açúcar acalma?
Basta ver alguém nervoso ou chorando que recorremos à receitinha popular do copo d'água com açúcar para acalmar. Mas será que a solução provoca realmente esse efeito? Segundo a professora de nutrição da Universidade Anhembi Morumbi, Luciana Setaro, isso ocorre em partes.

"Quando o açúcar é metabolizado pelo organismo, ele se transforma principalmente em glicose, fonte de energia, e pode provocar uma sensação de bem-estar por causa da produção de certos neurotransmissores, como a serotonina", explica a professora.

De acordo com ela, essa sensação de alívio é, na maioria das vezes, confundida com um efeito relaxante causado pela mistura. No entanto, água com açúcar não tem propriedades de calmante nem de sedativo. Além disso, a ingestão do líquido pode ter efeito psicológico e funcionar como um placebo.


5. É verdade que para emagrecer não podemos comer carboidratos à noite?

Tem gente que faz e inventa de tudo para voltar a usar aquela velha calça jeans. Algumas pessoas instituem a elas mesmas a penitência de não ingerir carboidratos à noite. Mas de acordo com a nutricionista, Fernanda Granja, tal proibição não tem fundamento. Contudo, não dá para exagerar e comer um prato de massa antes de dormir. “O carboidrato é o macronutriente que mais fornece energia para o nosso organismo e é necessário em vários casos.

O que acontece é que à noite nosso metabolismo fica mais lento, sendo ideal que sejam realizadas refeições mais leves.” Ela sugere que a alimentação noturna contenha e carboidratos complexos, presentes em alimentos integrais, e se evite gordura, o que garante que a glicemia se eleve aos poucos, que a digestão não seja difícil e que o sono não seja atrapalhado.

6. A manteiga é mais saudável que a margarina?
A manteiga é mais saborosa. A margarina, mais barata. Mas qual é mais saudável? Segundo a professora do curso de Nutrição da Universidade Anhembi Morumbi, Luciana Setaro, nenhuma das duas. De acordo com ela, “tanto uma, quanto outra são alimentos ricos em gorduras, que podem ser saturadas, e, por isso, devem ser consumidos com moderação.”

A manteiga é um produto derivado do leite, obtida por meio do batimento do creme de leite, rica em gorduras saturadas e colesterol. Já a margarina é resultado da hidrogenação de óleos vegetais, processo no qual moléculas de hidrogênio são incorporadas às moléculas de gordura de modo artificial, transformando gordura insaturada em parcialmente saturada. A primeira, no entanto, tem vitamina D, que não é encontrada na margarina. Esta, por sua vez, está isenta de colesterol, como qualquer produto derivado de óleos vegetais.

De maneira geral, pessoas que apresentam níveis elevados de colesterol no sangue consomem mais margarina que manteiga. Porém, as gorduras trans da margarina inibem a ação de enzimas específicas do fígado, favorecendo a síntese do colesterol. Consequentemente, de forma indireta, o consumo de margarina propicia o aumento dos níveis de colesterol e triglicerídeos e a diminuição do HDL (bom colesterol).

Logo, conforme explica a nutricionista Luciana Setaro, a melhor solução é consumir estes alimentos com moderação ou substituí-los por outros mais saudáveis como requeijão light, cream cheese light ou queijo tipo cottage, que além de serem menos calóricos, oferecem mais nutrientes como cálcio e proteínas. A professora lembra ainda que existem margarinas específicas para quem tem problemas de colesterol ou cardíacos, que, geralmente, são indicadas por um médico.

7. Há alimentos que não engordam?
A grande maioria das pessoas, ao menos em uma época de suas vidas, vê-se com problemas de peso e tem vontade de emagrecer ou queimar gordurinhas localizadas que incomodam. Mas todos precisam se alimentar. Será, então, que existe alguma comida que não engorda, mesmo que consumidos em grande quantidade?

Segundo a nutricionista Fernanda Granja, há sim. "As hortaliças não engordam e ainda trazem benefícios", explica. "Elas possuem fibras, vitaminas e minerais. A composição varia com o tipo, sendo que algumas podem ser mais nutritivas que outras, mas sempre com poucas calorias", diz.

Quer saber com o que se alimentar, matar a fome e mesmo assim não ganhar peso? "Alface, couve, endívia, acelga, escarola, pepino, berinjela, rabanete, pimentões, etc. Ingerir estes alimentos dá mais saciedade e a pessoa não os come exageradamente. Não há como ganhar peso assim", conta Granja.

8. Fibras alimentares realmente fazem bem ao intestino?
Você acha que o preço de bebidas lácteas funcionais feitas para aliviar o desconforto intestinal é alto? Saiba que a solução pode estar na mesa da sua cozinha. Segundo a nutricionista Fernanda Granja, as fibras alimentares realmente fazem bem ao intestino. “Entre os benefícios das fibras, encontradas em frutas e verduras, está a melhora do hábito intestinal”, explica.

Porém, o ser humano não é capaz de digerir as fibras, então como surge a ajuda? Granja explica que “elas atuam no organismo auxiliando em casos de intestino preso, estimulando o movimento do intestino e a formação do bolo fecal, o que previne doenças intestinais".

Para quem não sofre com intestino preso, as fibras podem ajudar de outra maneira. “Elas ainda auxiliam na perda de peso”, explica Granja. “As fibras geram maior saciedade pelo retardo do esvaziamento gástrico. Então, é recomendando que seja consumido diariamente de 25 a 30 g de fibras”, completa.


Porém, a mistura também é alvo de críticas. Alguns nutricionistas não recomendam o consumo da mistura por acreditarem que ela contém substâncias tóxicas. Além disso, algumas pessoas exageram em busca de resultados e, em vez de complementar a alimentação, substituem refeições pelo preparado da mistura. Já outros especialistas apostam no poder de redução de peso que a ração humana possui e a recomendam como um método eficaz.

Fonte: terra

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