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terça-feira, 19 de julho de 2011

Não deixe a ansiedade dominar você!


Imagine que, neste exato momento, seus amigos postam mensagens no Facebook, a übermodel Gisele Bündchen exibe o corpão esculpido pós-gravidez num outdoor de lingerie, seu marido chega em casa certo de que haverá jantar, sua filha faz aula de balé, seu chefe espera o projeto que você prometeu entregar na quarta-feira, sua grife dos sonhos lança uma coleção exclusiva naquele magazine do shopping. Cada um desses fatos (que são apenas uma parte do que acontece o tempo todo na sua vida) inunda sua mente com pensamentos, preocupações, cobranças, desejos: “Ainda nem tenho um perfil no Facebook!”, “Pre-ci-so me matricular na academia”, “Esqueci de ir ao supermercado...”, “Daqui a 20 minutos saio para pegar a pequena no balé”, “Não posso atrasar o projeto”, “Tenho de renovar meu guarda-roupa já”. Tudo isso “ao mesmo tempo agora” gera ansiedade. “Hoje somos excessivamente estimuladas com demandas. Se não tomarmos cuidado, acabamos espremidas feito laranja”, alerta a psicoterapeuta Isabel Labate, professora da PUC-São Paulo. É fácil saber se você está chegando a esse estágio. “O desempenho das tarefas cotidianas, o bem-estar, o trabalho, as relações sociais – tudo fica comprometido”, aponta o psiquiatra Luiz Vicente Figueira de Mello, supervisor do Programa de Ansiedade do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP. Também gera sintomas físicos – insônia, palpitações, medos exagerados, tontura, falta de ar –, comportamentais (como o isolamento) e doenças como depressão e distúrbios cardiovasculares. Antes de atingir esse ponto (ou até para sair desse estado

Não deixe a ansiedade dominar você:


5 gatilhos da ansiedade

Já leu Água para Elefantes?
Não? Sabia que esse livro é um dos mais vendidos hoje? Se já começou a pensar num jeito de incluir essa leitura “obrigatória” na sua vida, bem-vinda ao time. Você experimentou uma ansiedade comum nos tempos atuais, causada pela grande quantidade de informação a que temos acesso. É só pensar no mundo de páginas disponível a cada busca no Google, juntar as redes sociais e multiplicar por livros, jornais, TV... Essa overdose deixa a sensação de ser a última a saber de tudo. A psicoterapeuta Irene Cardotti, especialista em bioenergética, observa: “Você se interessa por um assunto, mas se dispersa com outro mais atraente. Começa, mas não termina nada. Isso traz ansiedade. A gente vai querendo encaixar tudo na agenda. O dia nunca fecha”.
Eu preciso daquela bolsa
Em todo lugar, há códigos dizendo “Isso é bacana” ou “Isso não é bacana”. Quem não tem a bolsa, o corpo, a idade do momento está fora do jogo. De onde vem a necessidade de se enquadrar? Das ameaças sob as quais vivemos. “Há o perigo de envelhecer, da fila no hospital, da favela, do abandono, do câncer...”, enumera Regina Favre, filósofa e criadora do Laboratório do Processo Formativo, em São Paulo. A ilusão é a de que, ao ter coisas que prometem felicidade, ficamos blindadas. “Você vê um anúncio de um seguro de vida com uma família linda e feliz. Compra esse seguro e vai estar livre daqueles medos”, exemplifica Regina. “Só que, no mesmo minuto, a ansiedade volta, porque você é bombardeada por outras dezenas de estímulos. Esse é o mecanismo do mundo hoje”, acredita a filósofa.
Tenho de perder 3 quilos
Olhar para o espelho e não gostar do que vê é outra causa da inquietude. Vivemos atrás de perder aqueles 4 centímetros de quadril, as gordurinhas na cintura... Escondida na vontade de se encaixar num estereótipo de beleza está a crença de que ele dá acesso a um mundo mais glamouroso. “O padrão desejado pelas mulheres tem sido construído por meio de imagens das atrizes, modelos e cantoras que se consagraram e conquistaram status de celebridade”, explica a antropóloga Mirian Goldenberg e autora de Toda Mulher É Meio Leila Diniz (Bestbolso). Em uma pesquisa, Mirian constatou que mesmo as brasileiras realizadas profissionalmente, com independência financeira, bom nível de escolaridade, liberdade na vida afetiva e sexual vivem preocupadas com doenças, excesso de peso, têm vergonha do corpo, medo da solidão e a sensação de ser invisíveis, sem importância. “Ver a perfeição apenas naquilo que não se tem ou no que os outros têm só causa insatisfação”, afirma Mirian.
Alguém decide por mim?
Você se conscientiza de que tudo o que quer realizar não cabe no seu dia. Começa a fazer escolhas e então... depara-se com outra questão: a de fazer a escolha certa. A ansiedade ataca de novo. Afinal, optar significa abrir mão de A em favor de B. Por exemplo: deixar de trabalhar para se dedicar à educação dos filhos ou vice-versa. Dar esse passo sem sofrer tem sido um desafio, porque é difícil se permitir errar. Sempre nos cobramos ser infalíveis. “A ansiedade tem a ver com a dificuldade de lidar com a própria frustração”, observa Dulce Critelli, terapeuta existencial e coordenadora do Existentia – Centro de Orientação e Estudos da Condição Humana, em São Paulo.
Quero ser Angelina Jolie
Ninguém melhor do que a mulher de Brad Pitt para personificar nossos desejos de realização: ser mãe, mulher, rica, solidária, bem-sucedida. Por que vivemos loucas para cumprir os itens desse check list? “A velocidade das coisas, o sobe e desce do dinheiro e das posições sociais, isso tudo é muito maior hoje. Isso acelera a voracidade de cada um. Queremos ser aquilo que dá reconhecimento”, explica Regina Favre. Quando você não dá conta, vem aquela conhecida sensação de não ser boa o suficiente, mesmo sabendo que ter um alto desempenho em todos os setores da vida demanda tempo e esforço. Não por acaso, muitas de nós passam noites em claro sem desligar. “A insônia é sinal do transbordamento do que não cabe no dia”, diz Regina.
fonte:claudia comportamento

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