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segunda-feira, 10 de junho de 2013

Que Brasil é esse? “O que podemos e devemos fazer”. Paulo Konder Bornhausen


Pouca gente conhece a situação socio-econôminca do nosso país. Poucos lêem os jornais. Poucos vêem na TV os programas que abordam este tema tão importante.

Sua informação sobre a situação brasileira é totalmente artificial ou movida pela intensa, trilionária criminosa, publicidade do Governo Federal, enquanto os governos estaduais e os municipais estão falidos pela anacrônica, retrógrada injustificável, inaceitável distribuição dos tributos e diga-se, proveniente da carga de impostos suportadas pelos brasileiros, a maior do mundo, 38% do que produzimos ou ganhamos.

Daí, a grande popularidade da Presidenta, garantida por esta propaganda enganosa, por promessas não cumpridas, pelas obras faraônicas realizadas para os eventos da Copa das Confederações e a Copa do Mundo que alimentam os índices de empregos satisfatórios, mantidos pelo setor de construção civil que é o maior empregador do país, pelo assistencialismo social desordenado da Bolsa Família, que ninguém sendo contrário, não podem ser distribuídas sem a fiscalização e os objetivos indispensáveis para os quais foram criados com nome diferente pela sra. Ruth Cardoso e não só para fins eleitorais. O mesmo pode-se dizer do Programa “Minha casa, Minha Vida”. A política econômica é desastrosa, pois optou pelo consumo desenfreado, com crédito fácil e abundante, com a desoneração de impostos dos setores em crise, o que resultou no endividamento fora dos parâmetros normais, de mais de 60% das famílias brasileiras. O Banco Central nada tem de independente e faz o que deseja o Poder Executivo, deixando correr frouxa a política fiscal.

A conseqüência é que o Brasil estagnou, cresce de lado, como o caranguejo. Em 2012 seu PIB foi menos de um 1% e do de 2013 será menor do que 3%, enquanto o Paraguai, Uruguai, Perú, Colômbia e México, só para citar os vizinhos mais próximos, crescerão mais de 5%. E por que isso? Nossa dívida externa, majorando dia a dia, vai se transformando em impagável. Nossa Balança Comercial murchou. Nossos gastos de custeio aumentam diariamente. O Poder Executivo, depois do êxito do Real, passou a empregar sem critérios e os seus absurdos 39 Ministros (nos EUA são 15) são orgias empregatícias inimagináveis. Os escândalos de desvio do dinheiro público são permanentes e rotineiros, apesar de ter derrubado mais de 8 Ministros, nestes dez últimos anos, e uma quantidade incontável de altos funcionários do Governo Federal. E o que acontece? Nada.

O povo parou de raciocinar, parece não ter memória. Está mumificado!

O Poder Legislativo é uma vergonha. Submisso ao Poder Executivo, aprovando medidas provisórias em menos de 24 horas, celeiro empregatício descontrolado, praticando usual “Toma Lá Dá Cá”, prenhe de “fichas sujas”, é uma humilhação para o nosso país.

Restaria a esperança no Poder Judiciário. E a desilusão começa a alastrar-se não somente pela sua inacreditável morosidade, como também pela insegurança jurídica que se propaga. O exemplo do Mensalão é o mais significativo. O nosso STF, composto por Ministros aos quais não se nega a capacidade jurídica e a honestidade pessoal, são escolhidos e nomeados pelo Presidente ou Presidenta da República, o que dá margem a justos questionamentos. Voltando ao Mensalão, levaram um ano julgando e chegaram à condenação de muitos dos participantes do maior escândalo de corrupção havido no país em toda a sua existência, embora o idealizador não tivesse sido denunciado. Agora, já se passaram cinco meses e as penas não foram definidas e sabe lá Deus se não serão reduzidas. Roubaram bilhões dos nossos cofres públicos, do nosso dinheiro, com o qual pagamos os impostos e estão soltos, alguns deles exercendo ainda altas funções como a de Deputados Federais, enquanto nossas precárias penitenciárias além de abrigarem criminosos de alto grau de periculosidade, estão com seus parcos espaços, sub-humanos, também cheio de meros “ladrões de galinhas”.

Este é o quadro atual. Vivemos um momento camuflado como bom, porém a beira de um colapso. Sem infra-estrutura, péssimas estradas, hospitais precários, falta de energia, ausência de saneamento básico, educação uma calamidade, a saúde uma lástima e a exiguidade total da segurança dos cidadãos. Deficiente em todos os setores. Estamos vivendo em uma “bolha” prestes a explodir, senão em 2014, porque o Governo irá inflá-la para obter o êxito eleitoral, mas fatalmente em 2015, com a inflação que será imprevisível, pois está crescendo a cada dia, podendo se repetir o trágico período que vivemos, antes da era do Real.

Por tudo isso e muito mais, temos que mudar. Temos que nos unir para mudar radicalmente.

O Brasil está acometido de um câncer grave; a corrupção. A única maneira de curá-lo é a vacina da moralidade, a recuperação da cidadania dos brasileiros. Nós temos que estar preparados, já que não contamos com a UNE, nem com os sindicatos comprados por verbas orçamentárias e o imposto sindical, a possibilidade que nos resta, a nossa uma única arma, é o voto. É com ele que poderemos destruir a corrupção, varrendo os atuais governantes e garantindo um país melhor para os nossos netos e bisnetos.

Para tanto, sejamos claros, é votar contra o PT, contra a “maneira PT de governar”, limpando, nos livrando da atual administração para ficarmos em paz com nossas consciências de que cumprimos o nosso dever de brasileiros e justificar o que reza nosso hino “Gigante pela própria natureza”, fazendo o bem para os que nasceram, nascem e vivem nesta nossa pátria amada. Voto. Votar contra o PT. Eis a única solução.

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