'Essa greve é injusta e ilegal', diz prefeito sobre paralisação de ônibus Cesar Souza diz que vai à Justiça do Trabalho na tarde desta segunda (10). Ele reitera que a passagem do transporte coletivo não será aumentada.

Em coletiva de imprensa na manhã desta segunda-feira (10), o prefeito de Florianópolis, Cesar Souza Júnior, julgou a greve dos trabalhadores do transporte coletivo da cidade de "injusta e ilegal". Ele lembrou da decisão do Tribunal Regional do Trabalho de Santa Catarina (TRT/SC), que determinou que 100% da frota deveria ser mantida em horário de pico, determinação que não foi cumprida. O prefeito afirmou que irá procurar a Justiça do Trabalho nesta tarde.


No final da noite de domingo (9), em assembleia, os participantes do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Urbano, Rodoviário, Turismo, Fretamento e Escolar de Passageiros da Região Metropolitana de Floriantópolis (Sintraturb) votaram por greve por ter tempo indeterminado a partir desta segunda (10). Nenhum ônibus saiu das garagens pela manhã.
Cesar Souza Júnior citou a "má qualidade do serviço" como um dos motivos pela qual não haverá aumento de tarifa. Ele afirmou que, caso fosse atentido o pedido do Sintraturb, a passagem teria que custar mais de R$ 3.
Em relação à manhã desta segunda (10), Cesar disse que determinou que fosse fiscalizado se a decisão do TRT/SC seria cumprida. "A avaliação foi de que os ônibus estavam prontos e faltou pessoal, os trabalhadores não foram", afirmou.
Diante disso, a Prefeitura "está emitindo um laudo de descumprimento", que será levado pessoalmente pelo prefeito ao Tribunal no período da tarde. Além disso, o Setuf será notificado devido aos ônibus terem permanecido nas garagens. O objetivo é que a entidade tome medidas administrativas para cumprir a determinação do TRT/SC
Cesar Souza também falou sobre a futura licitação do transporte coletivo. "Estamos trabalhando em um sistema moderno, buscando referências do que há de melhor no país". O critério para o funcionamento do próximo modelo será a qualidade do serviço. Em relação ao aspecto legal, a Prefeitura estuda exemplos no país de sistemas que não tiveram problemas judiciais. Cesar Souza afirmou que o edital será lançado no segundo semestre desta ano
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