Muito diferente de 2009, quando os tubos de álcool em gel e máscaras cirúrgicas quase não paravam nas prateleiras das farmácias, hoje apesar do risco ainda existir e das recomendações serem as mesmas, ou seja, lavar as mãos com água e sabão ou álcool em gel, evitar aglomerações e não compartilhar objetos de uso pessoal, os cuidados para evitar a gripe A estão bem menos rigorosos.
Para o Diretor da Vigilância Epidemiológica, Fabio Gaudenzi de Faria, se vacinar é uma escolha pessoal e não oferece 100% de proteção, por isso, a maneira mais correta é seguir as orientações básicas de prevenção. E é justamente isso que boa parte da população não está fazendo.
Nesta semana a equipe do DC fez uma ronda em escolas, restaurantes, terminais de ônibus e até em igrejas para analisar o que as pessoas estão fazendo para se prevenir. A constatação não é boa. Na maioria destes locais públicos não há nenhum cuidado.
Nas seis empresas de transporte público da Grande Florianópolis a informação era de que até ontem nenhuma delas havia tomado alguma iniciativa para prevenção do vírus entre os funcionários e não são poucos, cerca de 3.600 cobradores e motoristas em uma frota de mais de mil ônibus. Dentro deles circulam todos os dias aproximadamente 250 mil passageiros. Pelos números, sem incluir as famílias dos usuários e funcionários, ao menos 30% da população da Grande Florianópolis estaria desprotegida.
As empresas informaram ao DC que em 2009 receberam a orientação da Secretaria Estadual de Saúde de deixar as janelas dos ônibus abertas e passar álcool em gel no interior dos coletivos em todas as viagens, mas este ano apenas a recomendação de deixar os veículos arejados continua valendo, com exceção dos executivos que permanecem com as janelas fechadas por conta do ar-condicionado.
clikrbs
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