Aguda, crônica ou recorrente. As dores podem ser divididas em três tipos e, segundo a médica Karine Leão, do Hospital das Clínicas da USP, é possível diferenciar cada uma delas.
“A dor aguda está ligada a uma lesão. Após a cura, ela desaparece”, explica Karine. Ela costuma surgir após cirurgias, procedimentos diagnósticos ou terapêuticos (como a quimioterapia), traumas em geral e infecções. Para o reumatologista Jail Natour, professor da Unifesp, ela não deve ser negligenciada, para evitar o início de um mal crônico.
A dor crônica é a que continua mesmo depois do tratamento da lesão, ou pode ser consequência de certas doenças, como câncer, aids, diabetes. “É a que dura mais de três meses e ataca de forma contínua ou intermitente”, conta Karine. Ela atrapalha a rotina do doente e também a da família, pois está associada a muito sofrimento e até à depressão.
“Além de a pessoa só se enxergar com a dor, ocorrem mudanças bioquímicas no cérebro dela, como a redução da serotonina, substância que garante o bem-estar”, acrescenta Jamil. O problema crônico é entendido como enfermidade e não como sintoma. Por isso, na maioria das vezes é preciso uma equipe multidisciplinar para tratá-lo.
Já a dor recorrente é o incômodo que dura pouco, mas aparece com frequência e pode acompanhar a pessoa a vida toda, sem, no entanto, ter um diagnóstico específico. Um exemplo? A enxaqueca.
fonte : revista maxima
0 comentários:
Postar um comentário