Nesta época do ano, um ritual se repete no litoral de Santa Catarina: é o arrastão para pescar tainha. Pescadores, moradores e turistas fazem um mutirão nas praias.
Esta vez foi bem perto da minha casa!!
A tainha é uma pescaria de ventos. Dizem os pescadores locais.
Tudo começa com o trabalho de especialistas que ficam em pontos mais altos, de olho no mar.
Os vigias são, normalmente, pescadores experientes, de olhos bem treinados.
A missão dele é localizar os cardumes na imensidão e avisar os colegas que estão na praia a hora de por os barcos na água.
Na pesca artesanal da tainha, só uma coisa mudou em dois séculos.
A comunicação, agora, é feita por rádio.
Na areia, agitação.
Capturar os peixes é uma corrida contra o tempo.
A força dos braços move a canoa. Uma longa rede é lançada no mar. De cima, é possível ver a habilidade dos pescadores no cerco às tainhas.
Em pouco tempo, a praia fica cheia de gente. A pescaria vira um mutirão. Todos ajudam a puxar a rede. Crianças, adultos e idosos. Moradores e turistas.
Em meia-hora de esforço frenético, a recompensa: um lanço, como é chamada a captura.
Depois de contados, os peixes são divididos entre os pescadores.
Uma parte é reservada para quem ajudou na captura.
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