Quem é que não adora comer chocolate? O problema não esta no chocolate e sim na quantidade excessiva dele, pois quem aguenta comer só um bombom e parar? Ninguém !
Mas será que o chocolate emagrece? Dá espinhas? é afrodisíaco? Será que todas essas histórias são verdades ou são contadas somente para acabar com a auto estima da pessoa? Afinal faz bem comer chocolate.
O chocolate é composto de massa de cacau, sacarose, manteiga de cacau, substâncias flavorizantes e outros ingredientes adicionais como leite, passas, castanhas, amêndoas, entre outros.
Além de conter gordura e carboidratos, o chocolate contém alguns minerais como ferro, potássio, cobre, manganês e magnésio. Quando há deficiência de magnésio, comum no período pré-mestrual, há um aumento do desejo de comer chocolate.
Chocolate: amigo ou vilão?
Como possui também na sua composição cafeína e teobromina, que são estimulantes, o chocolate agiliza o raciocínio. Possui também a capacidade de estimular a produção de serotonina, responsável pelo bom humor, ajudando a combater a ansiedade e depressão.
Os compostos polifenóis presentes no chocolate, também chamados de flavonóides, são potentes antioxidantes pois impedem que o LDL-colesterol (o colesterol ruim ) seja oxidado e que se deposite nos vasos sangüíneos, que bloqueiam as artérias. Por isso, o consumo de chocolate tem sido associado à redução do risco de doença cardiovascular em estudos epidemiológicos.
Os antioxidantes são substâncias que protegem contra a oxidação normal dos tecidos do corpo, que nada mais é do que os famosos vilões: radicais livres. Segundo British Medical Journal, o chocolate também auxilia o sistema imunológico, prevenindo o aparecimento de câncer.
Cientistas italianos e escoceses descobriram que o chocolate meio amargo possui mais substâncias antioxidantes do que o chocolate ao leite. O leite presente no chocolate ao leite seria responsável pela interrupção no efeito antioxidante do chocolate. Outros estudos também comprovam este achado, porém é importante relembrar que o chocolate é rico em gordura saturada e, conseqüentemente, colesterol.
Segundo outro estudo científico, apesar de 60% da gordura do chocolate ser saturada, o seu consumo não eleva os níveis de colesterol no sangue. Isso porque uma parte dos ácidos graxos saturados do chocolate são convertidos em outro ácido graxo que não favorece o aumento do colesterol no sangue.
Mas, não se pode comer em excesso, como o chocolate é muito calórico, o excedente de energia vai se depositar na forma de gordura no corpo e futuramente pode se depositar nas artérias, não exercendo dessa forma os seus efeitos benéficos.
Por:
Milena Lima
Nutricionista formada pela Universidade Católica de Santos CRN-3 14.100
Milena Lima
Nutricionista formada pela Universidade Católica de Santos CRN-3 14.100
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